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Na noite de dia 7, Berlim iluminou-se com a tão esperada instalação Lichtgrenze (fronteira de luz). Desenhada pelos irmãos Bauder em parceria com o gabinete White Void, 8000 balões foram colocados em suportes próprios e trouxeram à superfície as lágrimas de quem ainda recorda a dor da Guerra Fria.
Já são milhares de fotografias, partilhadas nas redes sociais, onde se vêem turistas e nativos do país a pedalarem pela outrora linha divisória da cidade. Muita luz, telas de cinema e painéis de informação relembram todos aqueles que morreram na tentativa de uma fuga – de acordo com o Memorial do Muro de Berlim, 138 pessoas foram mortas ao longo do Muro, entre 1961 e 1989, enquanto tentavam fugir.
Esta é uma instalação de arte solene que permite a cada um ter uma recordação pessoal e introspectiva do muro. “Não existe algo central na comemoração”, afirmou um dos designers. “Queríamos oferecer um acesso individual e privado”.
25 anos após a queda do Muro de Berlim, é tempo de repensar que outras fronteiras ainda faltam derrubar.