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É considerada a cidade fantasma. O local do grande desastre da indústria nuclear. 30 anos após o acidente em Chernobyl, o realizador britânico Danny Cooke sobrevoou a cidade com um simples drone.
O famoso parque de diversões que nunca chegou a ser inaugurado é uma das imagens mais tristes e pesadas desta pequena curta documental. “Chernobyl é um dos lugares mais interessantes e perigosos em que já estive”, disse Cooke ao The Guardian. “Havia algo sereno e, ainda assim, altamente perturbador neste sítio. O tempo parou e há memórias de acontecimentos passados a pairar à nossa volta.”
A curta está inserida numa série de reportagens que, caso te interesse, podes ver aqui.
O perigo invisível de Chernobyl não se sente, não se cheira e não se vê. A radioactividade é fatal e está à distância de um beep, para todos aqueles que ousem pisar o território afectado. Quando o beeper toca, a pessoa que o detém sabe que está exposta a um grande nível de radiação, gravemente prejudicial à saúde.
Actualmente, 1400 trabalhadores estão a construir uma estrutura de ferro, com 20 mil toneladas, para selar a antiga central nuclear. Ainda assim, mais de 1400 beepers podem tocar a qualquer momento e relembrar o poder dessa força que eternizou uma cidade.