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A Fairphone deu que falar em 2013 por apresentar um smartphone que fugia à norma por evitar usar alguns metais provenientes de zonas de consumo (os chamados materiais de conflito). Dois anos depois, a empresa voltou ao mercado com uma segunda versão do seu equipamento móvel, que mantém o conceito diferente e permite assume até caraterísticas modulares.
Com 60 mil unidades vendidas da sua primeira versão, o Fairphone 2 chega com especificações aprimoradas e caraterísticas que deixam qualquer um interessado. O processador Snapdragon 801, os 2 GB de RAM e os 32 GB de armazenamento interno são suficientes para aguentar com as tarefas mais pesadas do dia-a-dia.
Com um ecrã Full HD de cinco polegadas e uma capacidade para dois cartões SIM, o Fairphone 2 distingue-se, para além do tipo de materiais com que é construído, pelo facto de os seus componentes poderem ser alterados pelo próprio utilizador. Isto inclui tanto o processador como até o próprio ecrã.
Se estás a comparar este equipamento ao projeto Ara, não o faças: para além de ser apenas a própria empresa a vender as peças substituíveis para o smartphone, as peças que os clientes comprarem vão ser iguais àquelas que eles querem trocar. Ou seja, não há a possibilidade de fazeres um upgrade ao Fairphone 2 com mais memória RAM ou uma câmara traseira (que tem 8 megapixels) de melhor qualidade.
Esta é uma forma de alertar as grandes companhias para os modos de fabrico dos seus equipamentos e uma prova viva de como é possível construir um bom hardware sem estar constantemente a prejudicar o ambiente. O Fairphone 2 vai estar disponível na Europa para pré-venda neste verão por 525 euros.