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Com uma 57 milhões de dólares de investimento recentemente angariados e, assim, uma valorização em 400 milhões, a plataforma de blogging Medium está a fazer algumas alterações profundadas no seu aspecto, quer ao nível da marca, quer ao nível da interface web e das apps móveis.
É uma espécie de Medium 2.0.
Começando pelo logo. O Medium decidiu largar o M serifado e ao mesmo tempo optar por um caminho mais colorido. O novo logo é uma interpretação isométrica da letra M, que tem a cor verde como principal, mas que também pode ter outros tons, como o cinzento.
Esta é a antiga versão:
O Medium nasceu há 2 anos como um espaço onde qualquer pessoa pudesse publicar as suas ideias e opiniões, encontrar a sua audiência e obter feedback dos seus textos. “Era um lugar novo, bem iluminado, para uma ideia antiga: permitir às pessoas partilhar as suas histórias, as suas ideias, as suas perspectivas únicas”, explica Ev Williams, co-fundador do site numa extensa publicação no Medium.
“As pessoas vão ao Medium para encontrar pensamentos diversificados sobre as questões que os preocupam. Eles não vão apenas encontrar, eles lêem-nos. Não os lêem apenas, respondem, partilham, realçam as melhores partes”, completa.
Com isso em mente, o Medium está a introduzir um conjunto de mudanças na plataforma. Uma delas é que agora podes adicionar um domínio teu ao teu blogue no Medium. Quer isso dizer que já não és obrigado a ter um medium.com/@username, o teu Medium pode ser o teu site.
Outra novidade é a possibilidade de identificar outros utilizadores nos teus textos. Para tal, basta usares o @ e escrever o respectivo nome, como fazes no Twitter ou no Facebook.
Quem escreve vai gostar ainda de saber que já pode colocar a primeira letra do seu texto em formato grande (o chamado drop cap) e que os seus rascunhos agora sincronizam entre o computador e o telemóvel. Assim, podes escrever onde quer que a inspiração apareça e publicar só quando estiveres com o portátil à frente.
Por seu lado, os leitores podem agora comentar todo o artigo ou uma pequena parte dele – esse tipo de interacções é conhecido por responses. Ou pode deixar uma mensagem privada ao autor, alertando-o, por exemplo, para gralhas (são as notes).
As mudanças no Medium não acontecem só na versão desktop da plataforma. Nos últimos seis meses, o tempo de leitura gasto nas apps iOS e Android do serviço triplicou, o que é simultaneamente o resultado da acertada aposta do Medium nas plataformas móveis e o motivo para essa aposta continuar. Entre as alterações, estão um renovado separador de notificações para seguires a actividade dos outros utilizadores nos teus textos e uma nova secção Explore com conteúdo fresco que te pode interessar.
O Medium lançou ainda uma API para permitir publicar textos na plataforma através de terceiros. Esta API vai permitir escrever num editor de texto que não o do Medium e publicar directamente no Medium.