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A dissidência e a luta contra o establishment sempre foram um bastião da música, especialmente da música de linguagem simples e pretensamente popular. Seja nas cantigas e metáforas de Zeca Afonso, seja na revolta armada de palavras brutas de bandas como Rage Against the Machine. Um ponto lhes é comum, o primar da liberdade de expressão e a coragem revolucionária de cantar contra o sistema.
Na memória ficam os refrões mais orelhudos ou as passagens mais inusitadas de maior afirmação de poder ou mais delicada subversão. Reutilizadas para o contextual actual, desfeitas em frases feitas ou como marcos simbólicos intocáveis, a música interventiva revelou-se à prova dos tempos e um duns veículos mais profícuos no reclamar da liberdade.
E se na história resistem escritos, no mundo resiste a essência de uma luta transcendente, nem sempre ao alcance da nossa consciência, sempre em contrapoder a fazer relembrar a revolução e a exaltar até com alguma lascívia os benefícios da total liberdade na criação artística.
E porque hoje é 25 de Abril, queremos que celebres connosco ao som de uma banda sonora que, de uma forma ou de outra, se relaciona com liberdade, a nossa ou a do Mundo.
Pela Liberdade
- Ikonoklasta – “A Conspiração dos Moskitos Inofensivos”
- Capicua – “Medo do Medo”
- Jimi Hendrix – “Freedom”
- Nina Simone – “Revolution”
- Smoove – “The Revolution Will Be Televised”
- José Mário Branco – “FMI”
- Criatura – “Pastor Sem Cajado”
- Public Enemy – “Fight The Power”
- Linda Martini – “Partir Para Ficar”
- Rage Against The Machine – “Take The Power Back”
- José Mário Branco – “Eu Vi Este Povo A Lutar”
- Carlos Nobre – “Músicas E Políticas”
- Terrakota – “Ekuality Is Kuality”
- Zeca Afonso – “Vampiros”