Se achas importante o que fazemos, contribui aqui.
A realidade e a história parecem ser os elementos mais importantes da campanha de Hillary Clinton contra Donald Trump. Com a retirada de Ted Cruz e John Kasich, o milionário tem o caminho aberto para a nomeação como candidato republicano às eleições norte-americanas. A reacção por parte da máquina de campanha de Hillary Clinton não tardou em surgir. As contas oficiais da candidata lançaram um vídeo em que figuras importantes e reconhecidas do Partido Republicano criticam Donald Trump.
"President Trump" is a dangerous proposition.
Mitt Romney, Ted Cruz, and Marco Rubio agree.https://t.co/fUkISvgaXC
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) May 4, 2016
Ironizando com a expressão “Partido Unido”, políticos como Mitt Romney, Ted Cruz, Jeb Bush ou Marco Rubio rapidamente desfazem a pseudo “harmonia” republicana. Pior do que o desacerto de posições, foi a reacção de Mark Salter, colaborador próximo de John McCain, candidato republicano em 2008.
the GOP is going to nominate for President a guy who reads the National Enquirer and thinks it's on the level. I'm with her.
— Mark Salter (@MarkSalter55) May 3, 2016
O republicano fazia referência a uma notícia em que o jornal tablóide ligava o pai de Ted Cruz ao assassinato de Kennedy. Para o fim ficava o apoio a Hillary Clinton, “estou com ela”, disse.
Esta estratégia de marketing político não se findou neste vídeo. Ao longo dos últimos dias, assistimos a uma clara direcção de campanha apontada a Trump, criando sentimentos de desconforto no partido e nos protagonistas do mesmo. O mais recente vídeo cola o histórico Partido Republicano à personagem e às posições políticas de Trump.
The Republican Party is now the party of Trump. Here's what it stands for.https://t.co/kCWJ9m2zNE
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) May 5, 2016
Caso para dizer, Hillary não precisa de sujar as mãos. Os dados estão à vista. Basta cortar, editar e legendar.