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Todas as marcas gostariam de poder chegar individualmente a cada um dos seus consumidores. A Oi conseguiu. Se não conheces, a marca é uma das maiores empresas de telecomunicações no Brasil e América do Sul, com mais de 74.7 milhões de clientes (lembra-te deste número). Noutra escala, é o nosso MEO, NOS ou Vodafone.
O rebranding da marca atingiu um patamar de interação brutal com um logo mutável a cada pessoa. É isso, o logo muda para ti e só para ti. Um logo para cada cliente. Ainda te lembras do número? Pois. O logo responde ao som da tua voz e muda a sua forma numa imagem e cor para cada pessoa.
Este tipo de marcas mutáveis já não são novidade. Já vimos imensos exemplos com variações, seja na fonte, na cor ou mesmo na forma. Temos casos por cá, como a Casa da Música feita pela Sagmeister&Walsh, que assume uma média de cores conforme onde está inserido.
Mas esta vai bem mais longe.
A Wolff Olins e a Futurebrand de São Paulo foram os responsáveis pelo rebranding. O estúdio britânico tinha já feito a marca anterior, que fez um brilharete na altura com a sua forma plástica, e agora participa novamente para elevar a fasquia. Já viste por aí uns quantos logos destes meninos. Os Jogos Olímpicos de 2012, a Orange e até o tão polémico branding da NOS.
Dizem-nos as regras que o digital é o futuro. Até já estamos habituados a vê-lo na publicidade, mas é engraçado ver como ele pode viver lado a lado também com o design. Desta forma, a Oi conseguiu não só chegar mais perto dos consumidores, mas também uma linguagem gráfica que tem muito pano para mangas.
A forma do logo estende-se por vezes como um device de comunicação, onde podemos colocar headlines ou informação comercial. Vive bem com fotografia e com ilustração. Há muito para explorar, resta agora ver como a marca vai esticar o visual daqui para a frente.