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A partir de ontem, o portal Wikileaks está bloqueado e inacessível na Turquia. Esta tomada de posição por parte das autoridades do país deve-se à exposição de sensivelmente 300 mil e-mails referentes ao partido do Presidente Erdogan.
Segundo o site, a correspondência electrónica corresponde a um intervalo temporal de 6 anos, de 2010 a 2016. Esta divulgação não tem correlação com a tentativa de golpe de Estado da semana passada, e portanto não tem na facção “golpista”a fonte de informação. A organização resolveu soltar agora este bloco de informação de modo a responder à purga que o presidente turco e a sua equipa têm levado cabo no país.
Esta decisão administrativa, palavras do executivo turco, faz parte de um conjunto de medidas onde se poderá inclui a re-adopção da pena de morte.
WikiLeaks ordered to be blocked nationwide in #Turkey after releasing 300 thousand emails from #Erdogan's party AKP pic.twitter.com/Q5vWWimklY
— WikiLeaks (@wikileaks) July 20, 2016
RELEASE: 294,548 emails from Turkey's ruling political party, Erdoğan's AKP #AKPemails https://t.co/1Yof7YZpH7 pic.twitter.com/vFw8KLMIsX
— WikiLeaks (@wikileaks) July 20, 2016