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A PETA tornou-se accionista do grupo que detém, entre outras marcas, a Louis Vuitton. Antes, a associação de defesa dos animais já tinha comprado acções da Hermès e da Prada. Porquê este interesse aparentemente estranho da PETA pelo mundo empresarial de luxo?
Costuma dizer-se que, se não conseguimos vencê-los, para nos juntarmos a eles. No caso da PETA, a estratégia passa por vencê-los juntando-se a eles. Com a compra do número mínimo de acções da Louis Vuitton Moet Hennessey (LVMH) necessário, a PETA pode participar nas reuniões de accionistas com a administração do grupo francês, pressionando-a a acabar com a produção de artigos feitos com a pele de animais exóticos, como o crocodilo.
A PETA não especificou quanto investiu ou quantos papéis comprou na LVMH. A acção da associação surge depois de a mesma ter denunciado a existência de duas fábricas no Vietnam que fornecem peles de crocodilo à LVMH. Os responsáveis do grupo já fizeram saber que o mesmo não compra pele de crocodilo ao Vietname desde 2014.