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A Google anunciou no blog oficial um novo serviço para a plataforma YouTube: a YouTube TV. Sem compromisso, os norte-americanos vão poder ver televisão à maneira da “geração YouTube”: o que quiserem, quando quiserem e como quiserem.
O YouTube fez parcerias com os principais canais norte-americanos (ABC, CBS, FOX, NBC, ESPN), com canais pagos de desporto e canais de televisão regional. O YouTube TV vai permitir aceder a conteúdos dos canais, em direto, tal como permitem os serviços das operadoras tradicionais.
Além dos canais ditos “normais”, o YouTube junta ainda o conteúdo original do YouTube Red. Há ainda a hipótese de sugerir vídeos de utilizadores, relacionados com o programa visto no serviço YouTube TV.
Faltam alguns canais principais? O Engadget dá conta disso. A CNN, a TBS, a AMC ou a TNT são alguns exemplos. Os canais que faltam estão disponíveis no serviço concorrente da Sony, a PlayStation Vue.
Aliás, há acordos que limitam conteúdos. Um acordo entre a Verizon e a NFL não permite que os futuros clientes da YouTube TV vejam os jogos no telemóvel ou tablet. Só os vão poder ver no desktop ou na televisão.
Mas o factor diferenciador do serviço passa pela gravação na Cloud, sem limites de armazenamento e com gravações em simultâneo. Os episódios ou programas ficam gravados durante nove meses, sem ocupar espaço nos dispositivos dos utilizadores, nem usar dados móveis.
A aplicação, disponível para iOS e Android, vai ter três secções principais: live, home e library. A primeira secção vai mostrar os programas em direto. Já a home vai funcionar como um feed de rede social, com recomendações. Na tab da library vai ser possível ver os ficheiros gravados pelo utilizador.
O serviço vai estar disponível para seis contas personalizadas, por 35 dólares americanos mensais, sem compromisso ou fidelização. O YouTube TV vai funcionar em “qualquer ecrã”, incluindo o Google Chromecast, nos Estados Unidos da América. O YouTube pede aos utilizadores que se inscrevam nesta lista para saberem quando o serviço ficar totalmente disponível.Não houve informações no sentido de expandir o serviço para outros países.
Texto de: Filipe Santiago Lopes
Editado por: Rita Pinto