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O Presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou a publicação de novos documentos sobre a morte de John F. Kennedy, mantidos em segredo durante décadas. Uma lei assinada em 1992 impunha a divulgação de todos os documentos, mantendo, no entanto, em sigilo uma parte até à data limite de 26 de outubro de 2017.
“Sob reserva de receber novas informações, vou autorizar, como Presidente, que os dossiês JFK há muito bloqueados e classificados como secretos sejam abertos”, escreveu Trump na rede social Twitter.
Subject to the receipt of further information, I will be allowing, as President, the long blocked and classified JFK FILES to be opened.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 21, 2017
Os cinco milhões de documentos sobre o homicídio de John F. Kennedy, provenientes sobretudo dos serviços de informações secretos, da Polícia e do Ministério da Justiça, têm sido mantidos em Washington nos Arquivos Nacionais. Na próxima quinta-feira, 3.100 desses documentos inéditos poderão ser finalmente publicados, bem como as versões completas de diversos documentos que tinham sido divulgados apenas parcialmente.
O Presidente norte-americano pode, no entanto, manter secretos determinados relatórios por questões de segurança. Segundo os media norte-americanos, Donald Trump estará a ser pressionado, nomeadamente pela CIA, para impedir a divulgação de alguns documentos, como os que remontam aos anos 90, passíveis de conter informação sobre agentes e informadores da CIA e do FBI ainda em atividade.
A morte de John F. Kennedy, a 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Texas, alimenta há muito diversas teorias de conspiração, com alguns a duvidarem que Lee Harvey Oswald, o autor dos disparos, seja o único responsável. As teorias que ganharam um novo fôlego com o filme “JFK”, realizado por Oliver Stone, em 1991.