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A NASA (Administração Nacional do Espaço e Astronautas) afirmou, esta quarta-feira, ter identificado nova presença de hematite na superfície do planeta Marte, o que aponta para uma maior interacção entre água e rocha ao longo do tempo. O minério foi encontrado em zonas ao redor de rochedos fracturados, mas também em rochas mais afastadas. As imagens de alta resolução foram captadas pelo robot Curiosity, enviado em 2011 pela organização.
Just another day at the office. https://t.co/WnER9481g6 pic.twitter.com/21D0BVNwO6
— Curiosity Rover (@MarsCuriosity) October 17, 2017
“A hematite forma-se na presença de água, e [esta] missão concentra-se em descobrir pistas que apontem para a existência de ambientes húmidos no passado de Marte”, disse o relatório da NASA. Desde os estágios iniciais da missão, o robot forneceu evidências de condições favoráveis à vida no planeta Marte. Por isso, a organização continua a tentar descobrir por que mudanças o planeta passou.
Special camera filters on @MarsCuriosity rover allow it to see Mars' true colors. See what this purplish hue means: https://t.co/7oKYZYy6rQ pic.twitter.com/0a5U9iHDhl
— NASA (@NASA) November 1, 2017
O engenho estudará a hematite, minério muito presente na superfície dos planetas vermelhos, que evidencia um alto grau de interação água-rocha durante os estádios evolutivos do planeta. Ou seja, a presença de hematite em Marte ajuda a provar que já existiu água na superfície planeta, e, como sustenta uma publicação do site do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, onde existiu água, há possibilidade de ter existido vida.
“Estamos numa área [Vera Rubin Ridge] onde as capacidades do robot Curiosity têm a oportunidade de brilhar”, assegura Abigail Fraeman, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que lidera a missão.
Started from the bottom now I'm here. Scouting Vera Rubin Ridge on #Mars. pic.twitter.com/YtokM1uunY
— Curiosity Rover (@MarsCuriosity) September 11, 2017
Para além de descobrir hematite, o robot, através de duas lentes inovadoras, continua a capturar imagens que mostram as cores reais do solo de Marte e a identificar a presença de outros minerais no planeta em estudo. Para esse objectivo específico é determinante a utilização de espectometria, através da chamada ChemCam, um sensor que dispara laser contra a superfície das rochas obtendo informação acerca da sua composição.
#Nuclear-powered space robot #ChemCam reaches a half million laser shots on #Mars. @LosAlamosNatLab @NASA https://t.co/NBenf1WETP pic.twitter.com/VBWR1E76f3
— NNSA (@NNSANews) October 10, 2017
