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O Governo da Nova Zelândia liderado por Jacinda Arden anunciou que quer retirar milhares de sem abrigo das ruas e, para o concretizar, deu início a um plano de emergência com apenas quatro semanas para cumprir o seu objetivo.
No passado mês já tínhamos escrito sobre uma medida da primeira ministra neozelandesa; se anteriormente Jacinda Ardern livrou o seu país das licenças para a exploração dos combustíveis fósseis, desta vez quer retirar os sem abrigo das ruas antes do rigoroso inverno que chega dentro de semanas.
O objetivo do seu governo, é dar acomodação a pelo menos 40 mil sem abrigo num prazo máximo de quatro semanas.Num comunicado conjunto feito esta sexta-feira, em Auckland, pela primeira ministra e o ministro da habitação, foi anunciado que para que tal aconteça vão ser investidos 100 milhões de dólares neozelandeses.
Com a chegada das temperaturas baixas já no próximo mês este plano é considerado urgente, como tal, o governo apelou à população para que também contribuam nesta causa. Tudo o que necessitam de fazer é, se tiverem um espaço livre e inutilizado, deixar quem não tem abrigo ocupar esse local.
Our Government is taking serious action to tackle homelessness and support people in urgent need of housing this winter with a $100 million investment. https://t.co/rebm34r5cU
— New Zealand Labour (@nzlabour) May 3, 2018
O Governo vai ter pela frente uma tarefa árdua, visto que faltam poucas semanas para o inverno se abater sobre o país da Oceânia. Para além disso, ainda existe a agravante de o número de pessoas sem habitação ser enorme. De realçar que a Nova Zelândia tem a maior taxa da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico – no que toca a sem abrigo. Actualmente são mais de 40 mil pessoas a viver nas ruas ou em condições precárias.
Num vídeo publicado na sua página oficial do Facebook, Jacinda Arden aproveitou para num tom descontraído reiterar o pedido de solidariedade aos seus concidadãos: “realizámos um apelo hoje, se houver alguma casa sazonal que posso estar disponível, por favor contacte-nos para que possamos trabalhar ao seu lado”.
Por cá, esperamos que se ponha os olhos nesta medida e que este tema seja visto mais seriedade e urgência.