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Entra hoje definitivamente em vigor o novo Regulamento Geral de Protecção de Dados, e por todo o mundo está a dar grandes dores de cabeça às empresas, muito por falta de sensibilização atempada a empresas e organizações. No panorama internacional, estas novas medidas estão a levar várias empresas a bloquear o acesso aos seu sites a partir da Europa, enquanto outras, optam mesmo por bloquear partes importantes do seu serviço.
Segundo a União Europeia, este regulamento “estabelece regras relativas ao tratamento, por uma pessoa, uma empresa ou uma organização, de dados pessoais relativos a pessoas na UE”, é mandatório e poderá resultar em multas pesadas.
As normas são válidas desde 2016 mas só agora, findo o período de adaptação e em que se torna obrigatório, é que as empresas se começaram a consciencializar sobre a sua importância. Instalou-se o pânico generalizado e algumas adoptaram medidas radicais como bloquear o acesso aos cidadãos europeus. Outras empresas usam aproveitaram o momento como uma estratégia para manter os utilizadores ligados a si. O resultado: centenas de e-mails a inundar as nossas inboxes nos últimos 3 dias.
Mas nem tudo é mau; há sempre alguém capaz de aligeirar com humor a tensão que se está a viver. Owen Williams criou a página “gdprhallofshame” para ironizar toda esta situação que está a envolver o RGPD, destacando algumas das mensagens .
“Esta é uma tentativa de ver o lado divertido da legislação e fornecer um lugar de referência para como implementar melhor o RGPD (ou, mais precisamente, o que não fazer). Nós tivemos mais de dois anos de aviso que isto estava a chegar, e a loucura para fazer as coisas passarem da linha está a resultar em algo esquisito, coisas que na verdade não estão em conformidade e assim por diante“, refere Owen na sua biografia.
Owen recebeu dezena de emails e ironizou com várias situações, como é caso deste exemplo: “Se você está a pesquisar pessoas e não faz nada antes de 25 de Maio, o que resta fazer? Bem, para os jornais, basicamente bloquear todos num continente”, referente ao caso do Los Angeles Times ou o Chicago Tribune.
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