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Sem aviso e de propósito, interrompemos um ciclo de publicações constante que já leva 5 anos em contínuo. Durante uma semana de Agosto aproveitámos para dar algum uso às toalhas de praia mas, sobretudo, para reflectir com tranquilidade sobre o futuro.
Como não temos nenhum guia gastronómico, nenhum top de destinos paradisíacos, nenhuma lista dos novos bares na cidade de Lisboa, nem interesse em saber a opinião de comentadores e tudólogos profissionais sobre o flagelo real e preocupante dos incêndios que consome o país, decidimos travar a fundo antes de embatermos na silly season. Sem alimentar algoritmos com republicações de artigos, preferimos fazer uma pausa também para que percebas que não há nada de errado em parar, mesmo neste mundo imparável.
Parar é condição para concentrarmos os nossos esforços e toda a nossa atenção a pensar em nós próprios, uma verdade que se aplica tanto a projectos profissionais como à vida pessoal de cada um. É também um pretexto para tentarmos aconselhar-te pelo exemplo, e mostrar-te que mesmo em projectos que vivem da sua continuidade, não há mal em parar por uns minutos, dias ou horas.
Parar pode também ser uma oportunidade para olhar sobre o passado e digerir com serenidade todos os seus frutos que tantas e tantas vezes mal saboreámos com a pressa e a urgência deste tempo presente.