Para quem estão desenhadas as cidades
Está provado que a vida na cidade não é igual para todas as pessoas que nela habitam. Mas para quem estão, afinal, desenhadas as cidades? Cidadãs, académicas e ativistas respondem.
Está provado que a vida na cidade não é igual para todas as pessoas que nela habitam. Mas para quem estão, afinal, desenhadas as cidades? Cidadãs, académicas e ativistas respondem.
O Shifter é uma revista de reflexão e crítica sobre tecnologia, sociedade e cultura, com a missão de contribuir para uma melhor compreensão do mundo
Se em janeiro de 2020 Hause Plants era um projeto que era uma espécie de projeto de quarto de Guilherme, atualmente Hause Plants é muito mais do que isso. É uma banda rock completa e funcional. Agora, em 2023, prepara-se para o iniciar o ano com o pé direito.
Do Linhó para o Leffest, depois para a Cova da Moura — Angela Davis e Gina Dent passaram por Lisboa para falar sobre abolicionismo. O Shifter publica algumas notas sobre esta passagem.
As últimas semanas têm sido agitadas para o passarinho azul.
Quando no último domingo, Carolina Valentim saiu de casa de câmara fotográfica ao ombro, não conseguia prever o desfecho daquele dia, mas já tinha uma certeza: seria um momento histórico. Carolina é fotógrafa, natural de Lisboa, e vive há 8 anos em São Paulo. Não é brasileira, mas já sente as dores e as alegrias do Brasil como suas. Publica no Shifter uma fotorreportagem dos “dias mais felizes” da sua vida.
Uma história sobre a complexa relação das redes sociais na adolescência e na saúde mental.
A estrutura destes poemas apresenta-se adaptada aos constrangimentos impostos pelas suas configurações. Por esse motivo, é imperativo fazer a distinção entre o poeta que escreve para as redes e o poeta que instrumentaliza as redes sociais como um meio de divulgação, sem comprometer o resultado final do poema.
As redes sociais tal como as conhecemos vão desaparecer? O TikTok está a levar a profundas alterações nas plataformas sociais de primeira geração, como o Facebook e o Instagram.
Uma sessão de notícias no telejornal revela-nos como acontecimentos digitais se tornam importantes na vida real, o ex-Presidente dos Estados Unidos da América mostrou o que é preferir o Twitter para se fazer chegar à população e imensa gente anda lá a perder tempo todos os dias. Ainda assim, não me parece que nada disso justifique que alguém se avalie a si próprio pelo seu sucesso no social-digital.
Há três meses, Paulo Vaz foi mais um homem trans para as estatísticas, no país que mais mata pessoas trans.
Sheryl Sandberg, a número 2 da Meta (ex-Facebook) e braço-direito de Zuckerberg, anunciou que vai deixar a liderança da empresa, mantendo-se apenas no conselho de administração. Sandberg tornou o Facebook lucrativo e foi a cara de muito do lobby que a empresa fez ao longo dos anos, assim como de inúmeros escândalos.
Se a internet foi a responsável pelas grandes transformações das últimas décadas, o seu protagonismo nesta guerra não é menor. A amplitude das consequências, tal como no ordenamento geopolítico, ainda são por agora difíceis de prever, mas os passos dados até aqui mostram como nada é fruto do acaso.
Refastelada no sofá, aperto o botão do play para dar uma oportunidade à primeira temporada de Next in Fashion, programa norte-americano dedicado à competição de
A arte, como diz o artista Tiago Aires Lêdo, tem qualquer coisa de premonitória, aponta a direção para onde a sociedade caminha. E o ideal é que essa direção nos leve a um lugar de cada vez mais inclusão.
Isolada da comunidade internacional, a Rússia tende a acelerar a sua estratégia para atingir a autonomia tecnológica.
Encontros Com Impacto é um ciclo de conversas sobre grandes temas do presente e do futuro.
“How to become data and dissolve into tears”, projeto-piloto de digitalização ao vivo, é um espetáculo pensado para testar os limites da performance numa altura em que o digital é mais do que uma promessa, um universo de possibilidades, criado por João Estevens – artista associado à Rabbit Hole e investigador em ciência política.
Este ano, mais um marcado pela pandemia da COVID-19 passou a correr e, como tal, fez-se sentir na máxima intensidade, desordenado um pouco a sua
Como jurista investida no debate relativo à violência sexual e na procura das suas soluções de justiça, quero adicionar nuance a esta discussão atual e importante. Justificarei assim a minha posição, que espero que possa ser considerada pelo movimento feminista e dos direitos das vítimas e por todas que lerem, pois sei que partilhamos o objetivo de acabar com a violência sexual e trazer justiça às suas sobreviventes.
Os Facebook Papers relembram-nos a importância do jornalismo e de denunciantes como Frances Haugen, numa sociedade largamente influenciada por multinacionais tecnológicas.
O digital, tal como é hoje em dia importante para a comunicação em sociedade, deveria ser primordial para as campanhas autárquicas.
O Shifter falou com Catarina Barreiros a propósito da sua participação no podcast Movimento Self-Love da The Body Shop Portugal, com Constança Firmino, PR da marca em Portugal e com Luís Amado, diretor da B Corp Portugal sobre o que é ser e ter uma empresa que se compromete a ser a melhor para o mundo.
Simon Gottschalk, sociólogo e autor do livro The Terminal Self: Everyday Life in Hypermodern Times (2018) falou ao Shifter sobre a hipotética infantilização da sociedade.
Conversámos com a Fonte, uma rede virtual de jovens africanos na diáspora, sobre o que fazem e por que o fazem. Seis membros do grupo partilharam com o Shifter a perspectiva do seu lugar de fala.
Na mais recente série de trabalhos de Pedro Matos, sobre fundos sólidos irrompem traços carregados de expressão que, ora mais abstractos, ora mais concretos, dificultam a cristalização de qualquer interpretação ou resposta. “Terão sido estas marcas intencionais? Recriadas?” Convidámos o pintor para uma pequena conversa de partilha e diálogo sobre esta visão.
O Shifter falou com Francisco Soares, mais conhecido como Kiko is Hot, a propósito da sua participação no podcast Movimento Self-Love da The Body Shop Portugal sobre a forma como se refugiou no mundo digital e sobre como a persona online que foi criando ao longo dos anos acabou por influenciar a sua vida no mundo real, a sua auto-estima, vulnerabilidade e as causas que defende.